Como Paulo, somos chamados a espalhar o evangelho. Somos chamados a contar ao povo sobre Jesus convidando-os a acolhê-Lo em seus corações. Somos chamados a servir os pobres, os idosos, e os doentes, e a permanecer firmes contra a imoralidade em nosso mundo. E somos chamados a fazer isso com amor, respeito e gentileza (1 Pedro 3,15-16).
É possível, também, que as vezes, como Paulo, sejamos objeto de observações negativas e dolorosas. As pessoas podem nos ridicularizar quando assumimos posição contra o aborto, ou contra as pesquisas sobre células embrionárias. Um companheiro do conselho de nossa paróquia pode espalhar rumores sobre nós em nossas costas. Até mesmos nossos próprios filhos talvez tentem balançar nossa fé lembrando nossos comportamentos quando ainda não vivíamos pelo evangelho.
Para tornar as coisas ainda mais desafiadoras, é possível que o inimigo nos tente fazer recuar, quando enfrentarmos oposição. Ele pode sussurrar em nossa mente: "Quem precisa servir ao SENHOR, se essa é a recopensa? Você já tem irritação e tensão suficientes em sua vida". Ou talvez, ele o incite a responder com palavras ásperas.
No meio de tudo isso, Jesus está pedindo para permanecermos fiéis. Pede para continuarmos avançando na construção de sua igreja. Incita a manter nossa fortaleza, tolerância e coragem, para nos atermos em nossa paz e nossa alegria, a dizer "não" a tentação e a desistir, quando percebermos que estamos sendo mal interpretados ou atacados. Mas como podemos fazer isso? Olhando o tesouro dentro de nós: "Cristo em vós, esperança da glória" (Colossenses 1,27). Dizendo com S. Paulo: "Não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se de dia para dia". (2 Coríntios 4,16).
(Artigo da Revista de Meditações Diárias A Palavra entre nós, ed. 115/2011)
Comunidade Emanuel - Escolhidos para servir
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